30 de junho de 2014

O Hobbit - J.R.R. Tolkien

Autor: J.R.R. Tolkien
Editora:Martins Fontes
Gênero: Fantasia
Número de Páginas: 296 páginas
Número de Estrelas: 3 estrelas
Skoob: O Hobbit
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Leitor que se preze sempre tem aquele livro para o qual foi com altas expectativas, mas na hora foi tudo por água abaixo. Eu já tive alguns ao longo desses meus três anos de leitura, mas um que eu gostaria de comentar foi O Hobbit, o qual li no começo desse ano para um desafio literário que estava participando com algumas amigas minhas. Ah, só para constar, eu já vou começar a postar as resenhas que eu tenho preparadas. Essa é uma delas.

Bilbo Bolseiro é um hobbit que leva uma vida confortável e sem ambições, raramente aventurando-se para além de sua despensa ou sua adega. Mas seu contentamento é perturbado quando Gandalf, o mago, e uma companhia de anões batem à sua porta e levam-no para uma expedição. Eles têm um plano para roubar o tesouro guardado por Smaug, o Magnífico, um grande e perigoso dragão. Bilbo reluta muito em participar da aventura, mas acaba surpreendendo até a si mesmo com sua esperteza e sua habilidade como ladrão!
Já vou dando a minha opinião sobre o Tolkien: ele é 8 ou 80, ou você o ama ou você o detesta. Infelizmente eu ainda estou no 8, mas pretendo rever isso quando eu começar a ler a série de O Senhor dos Anéis.
Eu gostaria de ter tempo para lhes contar apenas algumas das histórias, ou mostrar uma ou duas das canções que eles ouviram naquela casa.
É interessante como o autor conversa com o leitor. Eu gosto desse tipo de escrita que também está presente em Desventuras em Série (Lemony Snicket) e em As Crônicas de Nárnia (C.S. Lewis), última saga essa que é muito parecida (narrativamente falando) com a obra de Tolkien, tendo em vista que os autores eram amigos. Ao contrário do que li e ouvi muito, esse livro é de uma leitura muito simples, rápida e de fácil assimilação. É um pouco infantil, devo admitir, mas o que importa é que ela se desenrola muito bem, deixando pontas soltas para a trilogia de Frodo.

Em determinado momento da obra, Tolkien fala que os fatos terríveis têm mais detalhes do que os bons. Vou ser bem radical: achei isso muita preguiça do autor, já que quase nenhum acontecimento tem uma descrição boa. Além do que, a descrição do livro, no geral, é muito pobre. Ao longo do texto, o autor vai dando uma profundidade maior nas raças apresentadas. É bem interessante que, em uma frase de apresentação de personagem, você fica sabendo da genealogia dele completa.

Eu não gosto muito de me orientar por mapas, salvo As Crônicas de Gelo e Fogo (George R.R. Martin), pois acho cansativo, mas eu acho que eles ajudam muito. Principalmente quando eles começam a jornada depois de Valfenda. As imagens ao longo do livro também ajudam muito na hora de imaginar os personagens e cenários.
Copos trincados e pratos partidos!
Facas cegas, colheres dobradas!
É isso que em Bilbo causa gemidos -
Garrafas em cacos e rolhas queimadas!
O livro contém um pouco número de falas, o que achei cansativo. Mas tem umas partes que são bem divertidas de serem lidas, por exemplo, a cena dos trolls da montanha. Chegou um momento da leitura que eu não aguentava mais o livro. Eu estava lendo o mais rápido possível, tanto para concluir o desafio, quando para terminar a obra. E é sem medo algum que digo: prefiro os filmes.

O bom é que os personagens são evolutivos, uma pena não ter conseguido sentir empatia por nenhum e acabando por detestar outros. Adorei o crescimento de Bilbo na história. O autor também criou o universo. A Terra Média é cheia de lendas, lugares e mistérios, que vão sendo explorados nos outros títulos de Tolkien - que não são poucos.

Talvez eu faça algumas análises quanto às adaptações. Não é certeza! Para quem quiser acompanhar o livro à partir do filme, vou deixar aqui as páginas correspondentes das três adaptações:

Uma Jornada Inesperada: 1 ~ 113
A Desolação de Smaug: 114 ~ 238
A Batalha dos Cinco Exércitos: 239 ~ 296

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