2 de novembro de 2014

Sexta-Feira 13: A História de Pâmela – Marc Andreyko (& Shawn Moll)

Capa da primeira edição da série
• Autor: Marc Andreyko
• Arte: Shawn Moll
• Editora: WildStorm
• Ano: 2007
• Número de Páginas: 46 páginas
• Número de Estrelas: 2 estrelas

Depois de Freddy Krueger (A Hora do Pesadelo), Jason Voorhees (Sexta-Feira 13) é um dos meus antagonistas preferidos das franquias clássicas de filmes de terror. Meu primeiro contato com o personagem foi em Freddy VS. Jason (2003), mas só esse ano, 2014, comecei a acompanhar sua série e, como com Alien VS. Predador, me surpreendi quando descobri quadrinhos sobre o personagem e, ainda mais, uma bilogia que contava a história de Jason. Eu realmente fiquei muito interessado, mas quando li... Decepcionei-me!

A história acontece entre os fatos do primeiro filme, com Pamela contando (através de vários flashbacks) sua vida para Annie, uma de suas vítimas, mesmo depois de matá-la.
Capa da segunda edição da série
Como é dividida em duas partes, eu estava esperando algo com mais páginas do que apenas 23 por edição. Mas tudo bem, porque o roteiro é bom. A argumentação ficou bem direta e sem rodeios. O problema é, que com um número de páginas maior, a história poderia ter ficado bem melhor. Mas deixemos de lado o número de páginas e passemos para a história em si, a apresentação dos personagens e o modo como a história de Pâmela é contada.

Como a história é contada com cenas do primeiro filme (1980), acompanhamos o começo dele desde a parada de Annie num dinner e sua carona até o acampamento Crystal Lake com Pamela. É então, quando perguntada se tem filho, que Pamela começa a contar a história de Jason. É uma história que já sabemos, mas não sabemos alguns detalhes, como por exemplo, as agressões que ela sofria do marido Elias e a forte conexão que ela tinha com o bebê quando estava grávida. Desde o início da gestação, o bebê Voorhees se mostrou muito forte e com um espírito assassino, fazendo com que a própria mãe matasse o pai. Depois vemos como Pamela foi parar no acampamento Crystal Lake e a infância de Jason, até a sua morte por afogamento.

Enquanto Annie está viva, Pamela mede as palavras e suaviza certos acontecimentos. Por exempl

O roteiro é bom e interessante, mas o negócio é só o desenvolvimento. Além disso, teve um momento que eu me perdi totalmente no tempo, mas foi por pura falta de atenção. Esses flashbacks e inserções de cenas do filme ficaram só um pouquinho confusos, mas foi uma boa estratégia.

Quanto ao desenho da série, perdoem-me, mas eu achei uma merda. Sei que deve ter dado um bom trabalho, por causa dos detalhes e também que o Shawn desenhou muito bem a fisionomia dos personagens, mas têm cenas enquanto você está lendo e olha aqueles quadros e pensa “que coisa horrível!”. Lógico: não são as artes mais feias que vi, mas não só as mais bonitas. Ele conseguiu criar um Jason mais feio do que já é, o coitado.

Apesar de tudo, essa série, se bem trabalhada e detalhada, encaixaria perfeitamente bem nas telas dos cinemas, como uma prequela. Poderia até mesmo utilizar as cenas originais como acontece na HQ ou apenas contar a história de Pamela do começo e, apenas no final, inserir as cenas do primeiro filme.

Essa é uma série que infelizmente não recomendo.
o: quando ela está espalhando os pedaços de Elias por rios, ela conta a Annie que a cada milha que passasse, era como se estivesse deixando um pedaço de sua antiga vida para trás. Mas depois que Pamela mata a garota, mesmo assim continua contando sua história, mas dessa vez com palavras mais duras e como realmente as cosias aconteceram.

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