4 de novembro de 2014

Cinema #15: Jinn

Título Original: Jinn
Ano: 2014 | Duração: 97 minutos
Direção: Ajmal Zaheer Ahmad
Produção: Ajmal Zaheer Ahmad
Elenco: Serinda Swan, Ray Park, William Atherton, Dominic Rains, Walter Phelan
Nota: 2
Sinopse: Shawn, um designer automotivo, desfruta de uma vida idílica com sua nova esposa Jasmine, até que é interrompido por uma mensagem enigmática. A mensagem de alerta para um perigo iminente e uma maldição que se abateu sobre sua família há gerações. Depois de ter perdido seus pais quando criança, Shawn não acredita que essa revelação perturbadora de seu passado .... até que coisas estranhas começam a acontecer. Incapaz de explicar as ameaças e temendo por sua vida, Shawn se volta para Gabriel e padre Westhoff, um duo misterioso que diz ter respostas. Com sua ajuda, e da ajuda de Ali, um doente mental acorrentado, Shawn descobre que há muito mais a este mundo do que jamais imaginou.

Certos filmes de terror – principalmente os clássicos do final dos anos 70 e começo dos anos 80 -, quando tinham a temática sobre criaturas da noite e queria dar um ar mais tenso à tal cena, utilizavam de névoa. Evil Dead (1981) fez muito isso. Assistindo filmes dessa época hoje em dia, deve-se haver uma relevância já que os diretores não tinham tanta tecnologia em mãos e optavam por isso para fazer o público criar uma expectativa maior para o que aconteceria em seguida. Bem, hoje as coisas mudaram e a névoa ainda é utilizada, mas você não vê muitos filmes de terror com isso. O Lobisomem (2010) a utilizar. O problema com Jinn, é que o diretor decidiu usar muito nevoeiro. Chega a ser ridícula a quantidade de fumaça que existe em algumas cenas, quantidade essa que, às vezes, impossibilita a visão de certos objetos.

Em falar em ridículo, fica claro desde o começo do filme que ele não é 100% terror. Ele mistura muita ação. É quase como Livrai-Nos do Mal (2014). Tem uma cena logo na metade do filme que talvez ela dure uns 2 minutos ou pouco mais que isso, uma cena de ação. Nela, o personagem Gabriel (Ray Park) está lutando contra alguns possuídos – bem ao estilo Supernatural da coisa. O mais ridículo dessa cena é, sem sombra de dúvidas, o fato de ele precisar mexer a lâmina e fazer golpes tão sincronizados mesmo os possuídos estando parados. É uma cena que você assiste, controla o riso e segue o filme.

Eu tive um pequeno problema com esse filme, pois ele é classificado como terror, mas o que eu assisti não se encaixa muito bem nisso. Até que há algumas cenas feitas para assustar, mas isso não dá muito certo. Você pode, facilmente, confundir o roteiro com mais um filme de ação adolescente, como Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos (2013) ou Eu Sou o Número Quatro (2010), que, apesar de conterem elementos do terror e fantásticos, são classificados como ação. Jinn não é muito diferente disso.

Em algumas cenas a equipe de efeitos especiais acertou, deixando o Jinn muito bonito e também muito sinistro. Mas, em contrapartida, há casos em que as coisas ficaram horríveis. A maquiagem também e a modelação corporal ficou muito bem feita. Logo no começo do filme, quando o Jinn é enfrentado e vemos um pouco da caixa torácica dele e... Uau! Muito bem feita. Outra coisa que achei interessante, foi a anatomia dos monstros. É bem exótica, com tentáculos e chifres virados para trás. Muito bonita.
Sobre a atuação do elenco... Bem, não poderia ter sido mais fraca. Havia momento em que os atores exibiam um ar de preguiça e faziam tanta força para interpretar que não saía algo natural.

A fotografia do filme é muito boa, por sinal. Só não entendi muito bem o porquê de terem feito uma cena grande toda com a câmera virada de ponta cabeça.

Jinn é um filme comum. Se você pretender ver algo assustador e mais emocionante, recomendo procurar outro, pois esse vai contar uma história cheia de clichês e cenas previsíveis. Algumas poucas reviravoltas, mas nada que fique de queixo caído. Além das cenas totalmente "esquecíveis", o filme lembra mais as produções orientais e do cinema Bollywoodiano.

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