25 de outubro de 2014

Alien VS. Predador: Três Mundos em Guerra - Randy Stradley (& Rick Leonardi)

Capa da primeira edição de Alien VS. Predador
Autor: Randy Stradley
Arte: Rick Leonardi
Editora: Dark Horse Comics
Ano: 2010
Número de Páginas: 142 páginas
Número de Estrelas: 5 estrelas

Desde pequeno eu ficava vidrado quando estava passando algum filme sobre o universo do Alien e/ou do Predador. Muito cedo assisti e gostei de Alien VS. Predador (2004) e um pouco menos da sua sequência, Alien VS. Predador 2 – ou ALien VS. Predador: Requiem - (2007). Ainda não tive a oportunidade de assistir a franquia completa de Alien, mas onde eu quero chegar é que esse é um universo que eu gosto muito e imaginem minha surpresa quando descobri que havia séries de quadrinhos sobre ele. Logo providenciei a leitura e cá estou, falando para vocês sobre uma guerra entre três mundos diferentes.

Durante uma caçada, a agente Machiko Noguchi é convocada para uma missão que mudará a sua vida. A humanidade está sendo ameaçada por dois grupos de aliens e a única chance de derrota-los é unindo três tropas totalmente diferentes.
Capa da segunda edição de Alien VS. Predador
Capa da terceira edição de Alien VS. Predador
A história em si é repleta de ação. Realmente faz jus ao nome Alien VS. Predador. Infelizmente ele não tem tantos elementos de terror assim, fora algumas cenas bizarras. Nas duas primeiras edições, a ação toma literalmente metade da edição. Não achei um nome certo para a edição 1, então vou chama-la de Três Mundos em Guerra. Nela, nos é apresentada a situação, o espaço em que a história
será desenrolada, todos os personagens protagonistas (e alguns figurantes, lógico) e a trama central.

A situação de conflito entre os aliens e os humanos não se dá na Terra, mas sim em planetas diferentes. Se não me falha a memória são eles: Bellatrix Z, Coparis VII e um que não recebe nome, ou se recebe, esqueci-me totalmente, mas os nomes das localidades não são de extrema importância aqui. A sociedade em questão está muitos séculos à frente. Feito um cálculo com base em uma informação da HQ, ela provavelmente se passa no ano de 2670, o que explica muito bem os animais híbridos, as viagens espaciais, a tecnologia bélica, novas patentes do exército, etc.
Capa da quarta edição de Alien VS. Predador

A história é contada pela protagonista, Machiko. Apesar de ser uma história, de certa forma, em primeira pessoa, ela nos dá detalhes do que acontece em outros espaços nos quais ela não está presente. Logo nas cinco primeiras páginas de Três Mundos em Guerra, somos apresentados aos predadores – ou Matadores. Eles não são da mesma espécie que os já conhecidos monstros com boca em formato estranho dos filmes.* Essa espécie é mais antiga e tem sua história toda contada, então não vou perder tempo citando ela aqui.

Depois de sermos apresentados a tudo que precisamos na primeira edição, na segundo a história e os problemas começam de fato, pois os humanos não poderão lutar contra uma raça de aliens antiga e viciada em carnificina, ou seja, eles terão que pedir ajuda a outros extraterrestres, os Caçadores – que não passam a versão contemporânea dos Matadores.
Capa da quinta edição de Alien VS. Predador

Em meio a algumas reviravoltas e clichês, o roteiro é bastante convincente a meu ver. Os personagens mantém suas personalidades inalteradas do começo ao fim. Algumas características dos Caçadores que vimos em alguns filmes estão presentes nessa série e, além disso, a história é completamente independente. Quer dizer, faz referência a algum arco passado, mas você pode lê-la do começo ao fim sem nenhum problema. O último quadro da última edição really blows up my mind! E se você por acaso espera ver um foco enorme nos Aliens, pode dar meia volta, pois eles ficam em segundo planos... Ou quem sabe terceiro. Não é um script maçante e muito menos cheio de explicações irrelevantes.
Capa da sexta edição de Alien VS. Predador

O traço dessa série é ótimo e ainda mais aliado à paleta de cores escolhida, choca. A história é recheada de carnificina, ou seja, são corpos e sangue em todo canto, além do senhor Leonardi ter feito um ótimo trabalho desenhando os aparatos tecnológicos. As expressões dos personagens ficaram muito boas e as anatomias dos monstros foram duramente respeitadas. E as capas... Essas capas são de tirar o fôlego, venhamos e convenhamos.

Tem um argumento muito bom que poderia até servir para uma adaptação cinematográfica.

* Eu realmente tive que falar isso. Eu nunca consegui acreditar em como é a boca dos Predadores. Sério! Quem criou a anatomia desses caras, só poderia estar de gozação. É MUITO ESCROTA!

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