24 de julho de 2014

Cinema #7: Aftershock

• Título Original: Aftersock
• Ano: 2012 | Duração: 89 minutos
• Direção: Nicolás López
• Produção: Miguel Asensio,  Eli Roth, Mac Cappuccino
• Elenco: Eli Roth, Andrea Osvárt, Ariel Levy, Nicolás Martínez, Natasha Yarovenko, Lorenza Izzo
• Nota: 2
• Sinopse: No Chile, as férias de um turista americano ficam ainda melhores quando ele conhece belas viajantes. Mas, quando um terremoto destroi a casa noturna subterrânea em que eles estão, uma noite divertida se transforma em terror. Escapar para a superfície é só o começo, pois o caos já está instalado.
A ideia de Aftershock veio de uma conversa entre o diretor chileno Nicolas Lopez e o diretor e produtor americano Eli Roth. Lopez relatou ao amigo o caos no Chile após o violento terremoto de 2010, dizendo que a pior consequência da tragédia foi o comportamento selvagem das pessoas logo após a catástrofe.
Fonte: Adoro Cinema
No poster você pode ler a frase "The only thing more terrifying than Mother Nature is Human Nature". É uma frase para se pensar, já a natureza humana criou e produziu esse filme que realmente é uma catástrofe em muitas fases. A equipe técnica conseguiu, com apenas $2 000 000, produzir um filme ruim. Um puro trash e gore. Veja bem, adoro filmes gore, mas têm alguns trash de baixo orçamento que não me descem. E esse foi um deles. Um roteiro chato e atuações tão monótonas que eu comecei a rir nas cenas de desespero. Filmes de horror de baixo orçamento como O Massacre da Serra Elétrica, Uma Noite de Crime e Halloween — A Noite do Terror, mostram que baixo orçamento não quer dizer filme ruim. Mas deve-se levar em consideração outras coisas.

Uma das coisas que mais me irritaram nesse filme foi a sua primeira hora. Uma meia hora com cenas dispensáveis que poderia ser reduzidas a uma introdução de, no máximo, vinte minutos. Poupar tempo e dinheiro para o resto da produção. É um terço do filme de puro tédio e enrolação sem sentido. Uma tentativa enfadonha de apresentar um drama familiar e psicológico entre Monica (Andrea Osvárt) e Kylie (Lorenza Izzo); um homem preso a um relacionado já finalizado, mas que ainda quer voltar com sua ex (Ariel Levy); um pai de família solteiro e bastante covarde (Eli Roth); um gordo, nativo e chato e bastante arrogante (Nicolás Martínez); e uma garota avulsa (Natasha Yarovenko).
"Todos os anos têm alertas, e nunca acontece nada [tsunami]."
Essa uma frase que um homem fala em determinado momento do filme. É incrível esse tipo de situação, não?! Nunca tem um tsunami na cidade, mas é só aquele grupo de pessoas se reunir que dois desastres naturais começam a acontecer: abalos sísmicos e a iminência de um tsunami. Além de tudo, eles têm que lidar com um grupo de presos que escapou quando a cadeira ruiu. Pelo menos a interação entre os protagonistas e os presos eu gostei. Tem umas cenas que e gostei.

Apesar de uma produção de efeitos especiais ridículos e super iniciante no Sony Vegas, uma câmera que não sossega quieta, atuações bastante questionáveis (com uma ponta super nada a ver de Selena Gomez. Outra coisa que poderia ser poupada.) e o maior número de mortes de personagens principais mortos em um filme só, a trilha sonora é legal. Em suma, o filme é realmente um aftershock. Espero que eu não tenha sido o único a notar algumas coisas parecidas com O Albergue e Se Beber, Não Case.

0 comentários:

Postar um comentário