21 de junho de 2014

Cinema #3: A Profecia (1976)

• Título Original: The Omen
• Ano1976 | Duração111 minutos
• DireçãoRichard Donner
• ProduçãoHarvey Bernhard
• ElencoGregory Peck, Lee Remick, Harvey Stephens, Billie Whitelaw, David Warner, Patrick Troughton
• Nota2,5
• SinopseDiplomata preocupado em não chocar a esposa em virtude da morte do seu filho ao nascer lhe oculta o fato e adota um recém-nascido de origem desconhecida, sem saber que a criança era o AntiCristo em pessoa.







Sendo bem sincero, A Profecia nunca foi um clássico do meu interesse. Só o assisti por pura curiosidade e acabou que não fi algo que me surpreendeu, apesar de eu gostar do tema AntiCristo. Eu demorei três dias para assisti-lo completo. Tanto por falta de tempo, quanto por falta de paciência. Adoro filmes de terror da década de 1970 (1980 e 1990), mas esses simplesmente não funcionou comigo.

A cena inicial do filme já nos faz referência à Besta, ao AntiCristo. O nascimento de Damien acontece no dia 3 de Junho (mês 6), às 6 da manhã. 6-6-6, o número da Besta. E o fato de ele nascer em Roma não quer dizer nada? Já que é uma cidade extremamente católica, vide o Vaticano. O filho do Diabo nasce exatamente num hospital católico, onde é trocado pelo filho morto do Embaixador Thorn. Coincidentemente, diz-se que o anticristo nascerá no meio da política, e desça forma governará o mundo.

Depois de cinco anos, o mal começa a acontecer. No seu aniversário de cinco anos, a babá de Damien se suicida em sua homenagem, como um presente, após ver um cão negro nas redondezas da casa. Um fotógrafo na localidade tira fotos de tudo, fotos essas que acabam se tornando pistas de como as pessoas envolvidas com essa criança irão morrer. Um padre acaba descobrindo os sinais da vinda do AntiCristo e tenta alertar Robert sobre os perigos que ele vai passar, caso não mate o filho.

O filme é baseado no livro homônimo, de David Seltzer, e conta com uma premissa simples: acompanhar o AntiCristo. Quem assistir vai notar o básico dos filmes de terror voltados a esse tema: a descoberta, como parar e a tentativa de parar, muitas vezes falha. Afirmo, você vai achar esse filme e o seu final super previsíveis. De certa forma, ele me lembrou muito O Bebê de Rosemary.

Um dos pontos que mais gostei desse filme foi a atuação de dois atores: Gregory Peck e Harvey Stephens, Robert e Damien, respectivamente. Gregory conseguiu transmitir todas as emoções - de uma maneira verossímil - que seu personagem deveria sentir. Medo, insegurança, tristeza, angústia e tristeza. Claro, acaba que naquele tempo os atores exageravam um pouco na atuação, mas aqui nem tanto. Já o pequeno Harvey se mostrou super natural em frente às câmeras. Seu olhar e sorrisos icônicos se mostraram doentios para uma criança de poucos anos, inspirando talvez Joshua - O Filho do Mal (2007).

Outro ponto que eu adorei e isso muitos vão concordar é a trilha sonora. Eu fiquei pasmo com ela. Não é à toa que ganhou um Oscar de Melhor Trilha Sonora e indicado na categoria Melhor Canção Original com Ave Satani, a qual é muito legal e sinistra. As músicas de coro de igreja são incríveis. Dão um ar medonho, além de elas misturarem o religioso e o terror em uma só canção. Elas são usadas mais nas cenas de mortes ou de alta tensão.

As gravações desse filme foram recheadas de acidentes e desastres:
Ocorreu uma série de acidentes durante as filmagens de A Profecia quando seu título original ainda era "The Antichrist to the Birthmark". O hotel onde o diretor Richard Donner estava hospedado sofreu um atentado com bombas do IRA; o avião do roteirista David Seltzer sofreu um acidente; o ator Gregory Peck cancelou na última hora um vôo para Israel cujo avião sofreu um acidente e todos os que estavam dentro dele faleceram; e ainda os principais atores do filme sofreram um acidente automobilístico quando se dirigiam para rodar uma das cenas do filme.

Fonte: Adoro Cinema

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